quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dia 7 – A História do menino Choi Sung Ryong


Nascido na China, filho de um chaoxianzu (nome dado aos descendentes de coreanos que vivem na China) e de uma refugiada norte-coreana, um menino de doze anos chamado Choi Sung Ryong vivia normalmente com sua família, até que em novembro de 2003, quando o governo chinês deportou sua mãe de volta à Coreia do Norte. Preocupado com a segurança e o futuro do filho, o pai de Sung Ryong decidiu gastar todas as economias que possuía (U$270, ou, cerca de R$450) para comprar uma identidade falsa para seu filho. Assim, como “cidadão” chinês, ele poderia freqüentar a escola e receber outros benefícios. Entretanto, três anos depois, seu pai recebeu a notícia que sua mãe fora executada no campo de concentração norte-coreano. Desiludido, ele resolveu deixar o filho com outros refugiados e partir para a Coreia do Sul, acreditava que assim que conseguisse a quantia necessária, traria o filho para lá. Um ano depois, o pai conseguiu levantar o valor que precisava para levar Sung Ryong para a Coréia do Sul.
Em 17 de novembro de 2007, Sung Ryong chegou à fronteira da China com Laos, depois de caminhar durante 18 horas na floresta, junto com outros quatro refugiados norte-coreanos. Onze dias depois eles foram presos em Bangkok, na Tailândia, quando tentavam entrar em contato com a embaixada da Coreia do Sul. Porém, após a intervenção do governo sul-coreano, foi cedida para eles a autorização de embarcarem para a liberdade na Coréia do Sul, exceto para o menino Sung Ryong.
Mesmo admitindo ser filho de uma norte-coreana, as autoridades tailandesas não permitiram sua saída e o governo sul-coreano pediu para o garoto provar se sua mãe fôra realmente uma refugiada, eles suspeitavam que Sung Ryong era um chaoxianzu fingindo ser um refugiado. Demorou quatro meses para que o governo sul-coreano conseguisse encontrar o pai de Sung Ryong, que nada pode fazer além de confirmar que tinha infringido a lei comprando uma identidade falsificada para o filho. Para o governo tailandês, o caso do menino dizia respeito à China, devido à questão da identidade.
No momento, Sung Ryong permanece detido na Tailândia, aguardando a resolução de seu caso junto ao governo sul-coreano, que passou a situação para o Ministério da Unificação. O reverendo Chun Ki Won, da Missão Durihana, uma entidade cristã        que presta socorro a refugiados norte-coreanos em fuga, tem acompanhado o caso de perto e assistido Sung Ryong neste momento difícil.
Infelizmente, têm sido encontradas inúmeras crianças que tem passado por experiências traumáticas como essa.


Peça ao Senhor para que Sung Ryong consiga refugiar-se na Coréia do Sul.

Ore pedindo pela misericórdia de Deus para com o povo norte-coreano.

Ore pela salvação da Coréia do Norte.