segunda-feira, 6 de junho de 2011

6º Dia – Relato desesperador de uma parteira na prisão

A ex-detenta nº 24 estava com 66 anos quando seu marido, um ex-militar, seus cinco filhos e netos fugiram para a China devido à fome. Dois de seus filhos foram capturados logo na fronteira, ela nunca mais os viu, o resto da família viveu por três anos em território chinês. Seu marido acabou morrendo de causa natural, porém, ela e sua neta foram presas e repatriadas. Então, levadas a um campo de prisioneiros, foram espancadas e submetidas a trabalhos forçados numa plantação de arroz.

Devido a sua idade e fraca saúde, a ex-detenta nº 24, foi encaminhada para cuidar das presas grávidas do campo. Durante todo o período em que permaneceu nessa atividade, ela tentava cuidar para que cada parto ocorresse sem complicações, porém, sua experiência se tornou em pesadelo. Sempre era acompanhada de um guarda, após envolver cuidadosamente o bebê num cobertor, o guarda obrigava-a a colocar a criança em caixas que seriam posteriormente enterradas, ocasionalmente, era obrigada também a realizar abortos forçados. Algumas experiências forma marcantes para esta senhora. Houve um parto em que a detenta deu a luz a uma criança saudável, filho de um chinês. Assim que viu o bebê, o guarda o jogou numa caixa alegando que a Coreia do Norte não tinha condições de alimentar crianças que eram filhos de estrangeiros. Certa vez, ao verificar que havia duas crianças que ainda estavam vivas, mesmo depois de terem passado um dia inteiro sem alimento nas caixas, tentou cuidar delas, mas foi duramente repreendida pelo guarda que executou as crianças friamente.

Quando foi posta em liberdade, a ex-detenta nº 24 voltou para a China com a neta. Mas foi recapturada e novamente encaminhada a um campo de prisioneiros. Separada de sua neta, começou a cantar hinos cristãos que havia aprendido na China e a insultar o ditador Kim Jung Il. Os guardas consideraram que ela havia enlouquecido e, com pena daquela senhora, a ajudaram a voltar para a China juntamente com sua neta. Lá, elas foram recebidas por cristãos que as encaminharam para a Coreia do Sul, onde vivem atualmente.


Ore pela recuperação desta senhora, que ainda tenta se curar das terríveis experiências vividas no campo de prisioneiros.

Ore pelas inúmeras detentas grávidas que vivem hoje nesses campos, para que a graça e a misericórdia de Deus as alcance.

Ore para que as pessoas que cruzam a fronteira entre a Coréia e a China possam encontrar a salvação em Jesus para que possam ser libertadas como essa senhora.

Ore para que a verdade e a liberdade completa venham para a sofrida nação norte-coreana.