Apesar de fontes confirmarem que a Coreia do Norte tem, mesmo
que muito arrastadamente, reduzido às restrições para com os cidadãos, desde a posse
de Kim Jong Um, isso não tem significado nenhum para os cristãos. De acordo com
Ryan Morgan, analista do International Christian Concern na Ásia, não há relato
de mudanças ou melhorias para os cristãos que ainda são cerca de 70.000
aprisionados em campos de concentração. Disse esse analista em entrevista ao
site WND.
Ele comenta que as restrições contra os alimentos ocidentais como pizza e
batatas fritas foram liberados, porém, esses alimentos acabam sendo apenas para
uma minoria ligada ao regime. O uso de telefones celulares que já havia sido
liberado no país foi ampliado, porém, assim como o antigo governante, o atual,
mantém as restrições religiosas.
Morgan explicou que os cristãos e suas famílias ainda podem ir para a
prisão apenas por possuir uma Bíblia. "Estamos esperando e orando para que
isso mude em breve, mas não vimos nenhum sinal de mudança", disse ele.
Segundo publicação WND, Morgan apontou um relatório da Comissão dos EUA
sobre Liberdade Religiosa Internacional afirmando que o regime norte-coreano
está cada vez mais considerando as religiões como “ameaças potenciais à
segurança do país”.
O relatório diz que o regime está oferecendo recompensas para quem
fornecer informações que leve a cristãos que exerçam sua fé, a fim de
prendê-los.
De acordo com uma fonte não identificada pelo WND por questão de
segurança, existem pessoas pagas só para espionar redes cristãs. A fonte relata
que os cristãos estão cientes do perigo e trabalham com cautela, mas que se
preocupam mais com o ministério de Deus.
"Os cristãos estão cautelosos com Kim Jong Un, mas estão mais
preocupados em fazer o ministério de Deus", disse a fonte. "Nosso
trabalho não tem sido afetado por estes desenvolvimentos".
A fonte ainda comenta que as orações dos cristãos do ocidente são muito
importantes e que eles são gratos pelo apoio.
Kim Jong Un é o sucessor de seu pai Kim Jong Il falecido em 2011. Kim
Jong Il exerceu um governo de perseguição e execuções de cristãos. A Coreia do
Norte ainda está em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos
cristãos no mundo.
No país, qualquer forma de adoração à outra pessoa além do ‘Grande Líder’
(Kim II-Sung), avô do atual líder, e do “líder supremo” (Kim Jong-II) é vista
como traição.
De acordo com Portas Abertas dos EUA, acredita-se que pelo menos 25% dos
cristãos estejam "definhando" em campos de trabalho forçados porque
se recusaram a adorar o fundador da Coreia do Norte, Kim II-Sung.
O ministério Portas Abertas ainda afirma que cerca de dez milhões de
habitantes do país estão desnutridos, e milhares de pessoas estão sobrevivendo
apenas comendo grama e cascas de árvore.
Ore pedindo ao Senhor para que Ele amplie a abertura na rigidez do
governo na Coréia do Norte.
Peça a Deus que proteja os cristãos na Coreia do Norte.
Peça ao Senhor que liberte a Coréia do Norte.