segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pequenos que sofrem

Neste período de terrível crise na Coréia do Norte, maior do que houve em outras ocasiões similares, tem sido muito difícil conseguir o sustento mínimo para uma família. O número de suicídios e ataques cardíacos tem aumentado e, por desespero muitos pais tem abandonado suas crianças em lugares distantes de casa, para não vê-los morrer de fome.

Assim como Deus atendeu a oração do filho de Agar, para que ela pudesse ver um poço de água que salvaria a vida deles (Gênesis 21.17), assim também nós precisamos orar para que esses pais encontrem forças em Deus e possam ver a salvação nesta situação.

domingo, 5 de setembro de 2010

O crime de amar ao próximo

No início desta última semana, os EUA assinaram novas sanções econômicas contra algumas empresas norte-coreanas que estão envolvidas com venda ilegal de armas, tráfico de drogas ou falsificação de dólares. No entanto, quem sente as conseqüências dessas sanções é o povo. O racionamento de alimento é a alternativa mais usada.

Num momento delicado como esse, uma prática de amor ao próximo como dividir o alimento, é visto como um ato criminoso. Já houve relatos de cristãos terem sido descobertos e enviados aos campos de concentração, depois de serem flagrados exercitando um simples ato de compaixão como o de dividir o próprio alimento.

Ore para que a Igreja norte-coreana não tenha medo de praticar o amor ao próximo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Campos de concentração na Coréia do Norte

A Coréia do Norte chama seus campos de concentração de Kwuan-Li So, ou “centros de reabilitação”, onde são levados todos os que são tidos como contraventores – os criminosos comuns, os opositores políticos, os cristãos e outros. Há cerca de 200 mil presos atualmente, e relatos mostram que 400 mil já foram mortos nesses campos por tortura, fome, doenças e execução.

Existem vários Kwuan-Li So, sendo o Campo 15 (Yodok ou Yoduk) o mais famoso, muitos “reabilitados” fogem para a Coréia do Sul depois de libertados contando os horrores que viveram. Já outros campos demonstram a crueldade para qual foram criados a partir da sua localização ou maneira como foram construídos. O Campo 16 fica ao lado de uma área de testes nucleares, com túneis de ligação entre as áreas de testes e do campo. O Campo 14 é para prisão perpétua, fica numa área de minério, onde os presos exercem trabalhos forçados. E, o Campo 22, um dos maiores com a estimativa de 50 mil detentos, é comparado com campos de extermínios nazistas de escala industrial como Auschwitz ou Buchenwald.

Todos os cristãos presos na Coréia do Norte são levados para qualquer um desses campos, recebendo tratamentos por vezes até mais cruéis apenas por causa de sua fé.

Ore para que Deus possa interferir nesses lugares, levando cura, consolo, liberdade e perseverança.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Intercedendo pela Igreja Subterrânea

Um comunicado recente do governo norte-coreano divulgou que, em meados de maio, um grupo de 23 pessoas foram presas na cidade de Kuwal-dong, na província de Pyongan, noroeste do país, por estarem participando de um culto numa Igreja subterrânea – nome simbólico dado a reuniões realizadas em residências de maneira informal e proibidas pelo governo.

Depois de um severo interrogatório, os 3 líderes do grupo foram condenados a morte e executados. Os outros 20 membros da igreja foram levados para o campo de concentração de Yoduk.

Ore por esses irmãos e seus familiares. Peça a Deus em favor da Igreja subterrânea da Coréia do Norte.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Louvor em tempos de tribulação

Aijalom Malih Gomes, um cristão natural dos EUA, trabalhava em Seul como professor de inglês numa escola primária e era muito ativo em algumas igrejas. Como era amigo de Robert Park, dividia o mesmo carinho pela situação da Coréia do Norte. No dia 25 de janeiro foi preso na fronteira entre a Coréia do Norte e a China, acusado de entrar ilegalmente no país. Isso aconteceu exatamente um mês depois de Robert Park.

Em 6 de abril, Aijalom, foi condenado a 8 anos de trabalhos forçados e uma multa de U$700.000. Sua situação foi muito preocupante, somente teve permissão para falar com a família em 30 de abril. A última informação que se obteve foi a sua hospitalização em julho com a alegação de tentativa de suicídio.

Depois de meses de conversação, Aijalom foi libertado em 27 de agosto, após a visita de 2 dias do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter à Pyongyang para negociar sua extradição.


Agradeça a Deus por sua libertação!